sexta-feira, 27 de maio de 2011

Assombrações, curiosidades e outros casos

Destino e Curiosidades do Viaduto das Almas
O destino parece cruel com o ser humano que em muitas vezes segue caminhos traçados a própria sorte, o que aconteceu com várias vitimas em acidentes no Viaduto das Almas revela o que cada um passou em sua vidas e de seus familiares com perdas jamais recuperáveis. São historias tristes e reais do que a vida nos propõem em cada passo que damos em nossas vidas. Entre o destino, a sorte, a Fé em DEUS e a esperança está os acontecimentos sombrios na vida de passageiros, motoristas, e viajantes que passam sobre o elevado Viaduto das Almas. E o que aconteceu com vária vitimas de acidentes naquele local como as historias a seguir. O destino de uma destas vitimas e a professora Ada Maria Bogliolo e muitas outras a seguir. Uma serie de curiosidades rondam os acidentes ocorridos no Viaduto das Almas, entre Celebridades, Pessoas da Sociedade cultural de Minas estão casos de vidas perdidas de forma trágica. No 1° acidente envolvendo um ônibus da viação Cometa morreram a Atriz da Extinta TV Itacolomi Zélia Marinho (A Zelinha), já no segundo acidente em agosto de 1969 com um ônibus da mesma empresa e destino morria o Cantor Márcio Albertini. Nos dois acidentes mais impressionantes da historia do Viaduto das Almas constam o de 13 de setembro de 1967 (14 Mortos) e o de 2 de agosto de 1969 (30 mortos). Estes sem duvida alguma foram os piores acidentes que deixaram um saldo negativo de 44 mortos e feridos em estado grave. O destino e as curiosidades que rondam o Viaduto das Almas e de dar arrepios, nos dois acidentes acima, os mesmos aconteceram praticamente no mesmo local, horário e com um assombroso histórico de vitimas.

Claudine e o irmão, Márcio, faziam dupla no programa Brasa 4. Um acidente impressionante com mais de 30 mortos tiraria a vida não só de Márcio como de várias pessoas que estavam naquele ônibus. Relatos de sobreviventes contam historias trágicas e destinos traçados a morte em acidentes que mexem com o imaginário das pessoas que presenciaram os fatos. O irmão de Márcio o também cantor Claudiné Albertini um dos poucos sobreviventes relatou ao Jornal Estado de Minas em uma matéria especial sobre o assunto um comentário de seu irmão fez ao passar sobre o viaduto em viagem ao Rio de Janeiro em 1969. Ele comentou ao seu irmão Claudiné justamente ao passar sobre o viaduto que dois anos atrás naquele local eles perdiam sua amiga de Televisão Zélia Marques em um acidente ônibus da Viação Cometa em 1967 quando ela retornava do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Um detalhe curioso após o comentário seria o fato da dupla de irmãos ao retornarem do Rio para BH sofrerem um acidente no mesmo local que o anterior. A noticia abalou os Mineiros e Brasileiros que ao ficarem sabendo do acidente não conseguiam acreditar: No mesmo local, um ônibus da mesma empresa, aproximadamente na mesma hora e com os mesmos detalhes do 1° acidente. Segundo relato do próprio sobrevivente a dor da perda e um irmão parecia fazer sentido devido ao que escreveu 4 anos antes em agosto de 1965 em diário de anotações. O próprio Márcio escrevia "um artigo fúnebre sobre ele mesmo". O relato de Márcio está em um livro "Hinos de Inverno" cuja a obra foi organizada por Malluh Praxedes. O trecho do livro mais curioso parece mostrar o que aconteceria no futuro: “A família de Márcio Albertini sente-se consternada ao comunicar seu falecimento ocorrido hoje e comunica a seus amigos que o féretro sairá de dentro de seu próprio corpo e (que) sua alma será levada para o além, esperando a possível chegada da felicidade que ele, aqui conheceu e a perdeu de forma chocante”. Outro relato curioso partiu dos homens do Corpo de Bombeiros que fizeram o resgate dos corpos, entre os destroços dois bilhetes encontrado em dois corpos foi lido por Bombeiro segundo matéria de um jornal: No primeiro, um homem jurava amor eterno à amada: “Inês, se você soubesse o quanto te amo. Sofro quando tu me desprezas. Ah! Inês, como te amo. Seu eterno Paulo Cesar Novais Costa”. Na lista de vitimas, havia uma passageira com o nome de Maria Inês Dionísio, possível destinatária das palavras de amor. No outro bilhete, que não foi assinado, o patrão do remetente o impediu de viajar e, sem saber, salvou-lhe a vida: “Araci, para você o meu abraço bem apertado. O Luiz, que está indo hoje, eu queria ir com ele, mas não foi possível, porque o gerente da loja não deixou que eu viajasse (...)”. 

A dupla do Programa Brasa 4 Claudiné e Márcio
Claudiné Albetini irmão e sobrevivente do acidente em agosto de 1969

O destino trágico de uma destas vitimas do Viaduto das Almas e a professora Ada Maria Bogliolo, filha de um famoso médico Luigi Bogliolo, que lecionava na UFMG, foi outra vitima. Ada Maria ganhara uma bolsa para estudar filologia romântica na Itália e havia embarcado para a cidade do Rio de Janeiro tirar o passaporte. A sua vida parecia estar por um triz a professora Ada era investigada pela ditadura (os militares governaram o pais de 1964 a 1984) como não conseguiu o passaporte em vias legais em Minas Gerias para ir para Itália foi ao Rio onde teria talvez conseguido o mesmo. O que chama a atenção nisso tudo e que ao chegar no Rio de Janeiro, soube que o inquérito havia sido arquivado. Ada retornaria a Minas Gerias para então prosseguir para a Itália e seguir o curso de sua vida com o seu noivo, José Geraldo Mayer (irmão do ator José Mayer). Rina, sua irmã guarda suas fotos e lembra emocionada de sua irmã que teve um destino triste juntamente com seu noivo.que ainda se emociona ao lembrar-se da irmã. A ditadura militar era algo terrível nos anos de chumbo, escapar dos militares era algo muitas vezes impossível de acontecer. Ada conseguiu se livrar dos malditos ditadores mas não teve a mesma sorte ao embarcar no ônibus 1510 da Viação Cometa.
Rina guarda a foto e a memória da irmã, Ada Maria

O fazendeiro José Alves de Resende, morador da pacata cidade de Entre Rios de Minas, seria uma das primeiras vitimas fatais do Viaduto das Almas. Era 20 de julho de 1958 um dia de domingo muito especial para sua família onde que o casal José Alves e Maria da Paixão comemoravam mais oito anos de casamento, o que seria para ser um domingo de alegrias se tornou um dia de tristeza para sua família que mais tarde viria a saber do trágico acidente envolvendo o fazendeiro no Elevado Viaduto das Almas. José Alves estava vindo a capital Mineira para visitar seu pai que estava internado, o pior estaria por vir quando uma carreta vindo em sentido contrario ira chocar de frente com sua caminhonete jogando-a do elevado no precipício. A alegação para tal fato se deu após o carreteiro alegar que perdera os freios de sua carreta, o mesmo fugiu do local sem prestar socorro as vitimas. O choque frontal acabou com a vida e o sonho da família de José Alves, com ele mais uma vitima que o acompanhava dentro de sua caminhonete: Raimundo Gonçalves Souza, uma terceira vitima conhecida apenas como Martinho foi o único dos dois a sobreviver. O amigo Raimundo velho conhecido de José Alves seria mais uma das vitimas fatais deixando para trás sonhos e uma vida familiar despedaçado com o acidente. Ao chegar a tarde de domingo o que seria esperar o retorno de José e seu amigos foi a trágica noticia de sua morte. O clima entre familiares e amigos não poderia ser pior, uma família com uma perda e duas vitimas que começariam a entrar nas estatísticas dos desastres acontecido no Viaduto das Almas. Um fato curioso relatado pela família em uma entrevista ao Jornal Estado de Minas foi a divulgação da gravidez de Maria da Paixão entre os presentes ao velório. O motivo na época seria o fato de fazerem comentários sobre a gravidez após a morte se seu marido que o filho seria de outro homem. Seria mais um motivo de tristeza para a família ter ainda que passar por tal situação devidos a comentários dos moradores da pequena cidade de Entre Rios de Minas. Não demorou muito e a família decidiu mudar para a Belo Horizonte. Ao partir José Alves deixou outras quatro crianças: Manoel, então com 7 anos, Baltazar, com 6, Suzana, com 1 ano e 10 meses, e Sergio, com quatro meses. A viúva criou com dificuldades todos os filhos inclusive a pequena Maria de Lourdes a caçula da família, a saudade da perda viria a se juntar com tantas outras vitimas fatais em outros desastres ali acontecidos. O viaduto em si não seria o culpado por tal acontecimento se um motorista não perdesse os freios ou quem sabe a alta velocidade. A viagem poderia ter inicio e fim como tantas outras, a responsabilidade de quem está ao volante de um veiculo seja ele qual for deveria ser no mínimo de respeito para com os outros, o carreteiro que tirou sua vida e fugiu e um dos muitos que matam e vão embora sem nada lhes acontecer. Infelizmente Maria de Lourdes não pode ter sido criada por aquele que iria ser o seu exemplo de vida assim como sua mãe e foi para o restante de filhos que criou tentando superar a dor da perda.

Maria da Paixão e a filha Maria de Lourdes e a foto de José Alves Resende
  O veiculo que José Alves Resende conduzia 

José e Augusta nomes comuns para muitos, mas para o famoso e conhecido pianista Nelson Freire era mais que isso, era seus pais que viajavam com ele no ônibus 1510 da Viação Cometa que caiu do Viaduto das Almas em 1967. Nelson Freire era uma pianista conhecido não só no Brasil pois tinha fama internacional. Eles retornavam do Rio de Janeiro para Belo Horizonte quando a tragédia aconteceu, entre outras pessoas que viajavam no 1510 da Cometa estava a Zelinha. Entre mortos e feridos Nelson Freire sobreviveu ao acidente, que infelizmente tirou a vida de seus pais. No auge de uma carreira brilhante assim como a Zélia Marques outra vitima fatal do acidente, Nelson Freire segui sua carreira após o acidente com a dor da perda de seus pais e a uma memória daquele acidente que mudaria sua vida. Pais sempre querem o bem de seus filhos e muitos os acompanham em momentos de suas vidas, assim não foi diferente com o pianista Nelson Freire. A viagem que tiraria a vida de seus pais não iria tirar seu talento diante de um trágico e lamentável acidente.  Muitos artistas viajavam no 1510 da cometa, as vezes e imaginavel saber que o destino e trágedias estão presentes no dia a dia do ser humano de qualquer cor ou credo.

Nelson Freire em dois momentos atualmente

Adir José de Freitas Júnior (foto), ele a época do acidente com 5 anos de idade ficou muito chocado sendo que aos 8 anos de idade se manifestou: Escreveu uma carta ao diretor e chefe do Departamento estadual de Trânsito (DETRAN), Lúcio Gentil. Na carta pedia para mudar o nome do Viaduto das Almas. Veja o trecho da carta enviado ao Jornais dos Diários Associados: “Senhor diretor de trânsito, queria pedir-lhe para mudar o nome do Viaduto das Almas, pois este nome é muito triste e feio. (...) Gosto muito de passear na casa da tia Terezinha, que mora em Conselheiro Lafaiete. Só não gosto de ler a placa escrita Viaduto das Almas, porque me lembro da Zelinha, da televisão. Estudo no 2° ao do grupo Escolar Afonso Pena (na Avenida João Pinheiro, no centro de BH). Despeço-me dando-lhe um abraço com votos de felicidade”. Adir José de Freitas Júnior inclusive foi convidado a participar do programa do Chacrinha na época o Abelardo Barbosa. A repercussão sobre a morte de Zelinha comoveu a crianças e adultos, que se manifestaram a mudança do nome do Viaduto das Almas, ele sugeriu o nome: Viaduto da Alegria: que infelizmente pela burocracia brasileira não o permitiu. Na sua escola houve até uma votação interna da escola onde estudava o Grupo Escolar do Afonso Pena, para a mudança do nome do elevado. Mas quem ganhou na escola foi um colega seu, mas não foi em vão a iniciativa do garoto na época dos fatos. 
Adair José de Freitas Junior

O pianista de fama internacional Nelson Freire, nascido em Boa Esperança, no Sul de Minas, em 18 de outubro de 1944, também estava no 1510. Ele sobreviveu à tragédia a cinco dias de completar seus 23 anos. Mas não pôde comemorar seu aniversario e sim a vitoria sobre a morte. Sobreviver do acidente foi como um presente antecipado de aniversário, pois seus pais José e Augusta viajavam ao seu lado e perderam a vida. Superar tamanha perda foi o ponto inicial de uma superação o que o transformou em um pianista conceituado. O pianista Nelson Freire deu uma lição de vida, profissionalismo após a lamentável perda de seus familiares de forma tão trágica. O pianista que começou a tocar cedo desde os 3 anos de idade, seu primeiro recital foi aos 8 anos de idade, era a Sonata em La Maior, K.331 de Mozart. Dez anos antes do acidente Nelson Freire era o sétimo colocado no concurso internacional de Piano do Rio de Janeiro. Uma curiosidade e que no ano de inauguração do Viaduto das Almas, Nelson Freire ganhou uma bolsa de estudos para ir a viena do então presidente da republica Juscelino Kubitschek. Nesta mesma data Juscelino Kubitschek inaugurava o Viaduto das Almas, que 10 anos mais tarde seria palco da tragedia com o ônibus 1510 da Viação Cometa.
Ernst Erich Schmitz
Muitos que sobreviveram as tragédias no Viaduto Das Almas contam que por milagre de DEUS e muita sorte conseguiram se salvar. As historias são as vezes de reflexão pela vida, pela fé, e na esperança entre os que ficaram para relembrar o que realmente poderia lhes acontecer. As vezes o ser humano não sabe o que realmente o espera em um dia de trabalho, em um passeio ou em uma viagem. Entre alguns dos que sobreviveram ao acidente do ônibus da Viação Cometa 1510 que caiu em 1967 a dois casos que chamam a atenção. Um dos casos e a do alemão naturalizado brasileiro Ernst Erich Schmitz, ele iria embarcar no ônibus Leito 1510 da Cometa que sairia as 22h50, ele perdeu 5 minutos dentro de um taxi que o levaria à rodoviária do RIO. Já era por volta de 22h45 quando o taxi teve que ficar parado 5 minutos numa travessia férrea em frente a estação Leopoldina para que um trem passasse. quando chegou a rodoviária o ônibus já havia partido, como a viagem era importante para ele o mesmo providenciou o mais rápido possível outra passagem no próximo ônibus que sairia minutos após o outro. O alemão porém estava descontente pois o ônibus seguinte era convencional e não leito como o que partiu. Não lhe cabendo outra alternativa embarcou, indagando o motorista da possibilidade dos dois veículos se encontrarem ao longo da viagem, para que o mesmo pudesse trocar de ônibus e ocupar seu lugar de origem. Entre as poucas possibilidades estava a esperança do mesmo trocar durante as três paradas que os veículos iriam fazer durante a viagem. Na primeira parada, em Areal o ônibus já havia partido. O mesmo aconteceu em Juiz de Fora já no estado de Minas Gerais (Zona da Mata) e na ultima parada em Conselheiro Lafaiete os dois veículos finalmente ficaram lado a lado durante a última parada em u restaurante. Sua vida estava nas mãos do motorista que ao ir chamá-lo viu que o mesmo estava dormindo, neste instante o motorista resolveu não acorda-ló e continuar com seu sono. Alguns quilômetros adiante após a última parada o mesmo foi informado da possibilidade de ter trocado de ônibus. O alemão Ernst Erich Schmitz, chegou a ficar indignado e reclamou com o motorista, e a viagem continuou normalmente. Por volta das 6:30 o ônibus em que o alemão estava parou antes da cabeceira do Viaduto das Almas, o trânsito já estava completamente parado nos dois sentidos da antiga BR-3. Para surpresa do alemão Ernst Erich Schmitz, o ônibus que havia caído do elevado era justamente o que, o mesmo havia perdido na cidade do Rio de Janeiro. Após constatar o ocorrido restou apenas o motorista do ônibus atual dizer ao mesmo “Moço, salvei a sua vida”.
Dirceu Francisco
Dirceu Pantera como era conhecido a época em que era jogador de futebol do Cruzeiro e outros times como: Vila Nova - MG, Botafogo -RJ. e Desportivo Itália (Venezuela). Ele era para ser mais uma das vitimas fatais do ônibus que caiu no elevado em 1967, o que aconteceu com ele foi idêntico ao caso do alemão Ernst Erich Schmitz, salvo por pouco minutos de atraso. Parece ironia do destino o mesmo tempo de atraso entre o alemão e o ex-jogador de futebol foi de pelo menos 5 minutos de atraso qe salvou as suas vidas. Ele ao embarcar em taxi que o levaria até a rodoviária para embarcar para Belo Horizonte, furou um dos pneus durante o trajeto como já estava praticamente atrasado acabou perdendo o ônibus. Em entrevista a um jornal da capital mineira após anos do ocorrido ele revela: “Driblei a morte por pura sorte”. Dirceu Pantera era natural de Leopoldina - MG na Zona da Mata o mesmo iria vir até a capital para fazer um teste no no Cruzeiro. Na época dos fatos Dirceu Pantera morava na Venezuela o mesmo depois de uma longa viagem ao brasil acrescenta: viajar de um pais ao outro e morrer a apenas 50 quilomêtros da capital Mineira. Dirceu já aposentado mora em Belo Horizonte no Bairro Dom Bosco, e feliz por diblar a propia morte em 1967. O Dirceu Pantera tem boas razões para se sentir um vitorioso nesta historia, tem cinco filhos: Helton. De 48 anos, Elen, de 45, Eliane, de 44, Dayse, de 42; e Dirceu, de 31. Dirceu so viria saber do ocorrido no dia seguinte quando ficou sabendo o que ocorreu com o ônibus que havia perdido.
Outros Sobreviventes e Mortos
Muitos com certeza por um motivo ou outro não embarcaram neste veiculo em 1967 outras vitimas e sobreviventes seriam a do ônibus acidentado em agosto de 1969 no mesmo local procedente também da cidade do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Quando dois anos após o acidente ocorrido em 1969 com outro ônibus da Viação Cometa curiosidades remetem a aos que foram salvos pelo destino. Em uma materia do Jornal Estado de Minas da época um trecho de uma carta deixou emocionados Bombeiros e quem leu os jornais. Era o o bilhete encontrado nos destroços do acidente de 1969. Em um bilhete de um homem jurava amor eterno à amada: “Inês, se você soubesse o quanto te amo. Sofro quando tu me desprezas. Ah! Inês, como te amo. Seu eterno Paulo Cesar Novais Costa”. O que chamou a atenção dos Bombeiros e pessoas envolvidas no resgate e reconhecimento das vitimas e que realmente havia uma "Maria Inês Dionísio", talvés a propia mencionada na carta. Em um segundo bilhete quem escreve não o assinou sendo que o patrão do remetente não permitiu o mesmo de viajar. Chama a atenção e que nesta historia e que quem iria viajar foi salvo por não ter tido embarcado no ônibus que caiu no elevado em 1969. O trecho dizia o seguinte: “Araci, para você o meu abraço bem apertado. O Luiz, que está indo hoje, eu queria ir com ele, mas não foi possível, porque o gerente da loja não deixou que eu viajasse (...)”. Segundo a publicação do ocorrido pelo Jornal Estado de Minas, impressiona o contéudo que salva uma pessoa e que insere outra para a morte. 
Toni Tornado
Quem não se lembra do famoso cantor e artista Toni Tornado com suas interpretações nas novelas da globo e com sua dança que conquistou a Jovem Guarda nos idos da década de 1970. Toni Tornado venceu o 59 Festival Internacional da Canção , em 1970 com a música BR-3. A BR-3 aqui mencionada na música deste grande artista musical não se refere diretamente ao Viaduto das Almas mas na BR-3 em geral. A famosa BR que ligava as duas principais capitais de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, era já na década de 1970 uma rodovia com um grande número de acidentes. qualquer acidente ali acontecido era associado a música e pelos locutores das rádios. A música de composição de Tibério Gaspar e Antônio Adolfo foram sem dúvida nenhuma um sucesso a época. Muito executada nas principais rádios de Minas e do Brasil era uma referencia aos acidentes ali acontecidos. A musica serviu como um grito daqueles que morriam e se feriram no trajeto sinuoso do traçado da rodovia. Apesar da música ter feito grande sucesso na década de 1970, muitos faziam referencias aos acidentes acontecidos principalmente no Viaduto das Almas.

Toni Tornado com o Trio Ternura capa da Revista  TV Tudo e ao lado em tempos de muito sucesso com BR-3